quarta-feira, 8 de abril de 2009

Um exemplo...


Quando concluiu a faculdade, em 1994, o engenheiro de computação Franklin Madruga Luzes Jr. não pegou o diploma e saiu em busca de um emprego, como fez a maioria de seus colegas. Mesmo sem um centavo para investir numa empresa própria, ele e três amigos abriram a MHW, uma firma de computação. Trabalhando em casa, com seus próprios micros, os rapazes criaram um software para controle de rebanhos bovinos. Foi um fracasso. Montaram, em seguida, um negócio de compra e venda de carros usados pela internet. Também não deu certo. Há dois anos acertaram a mão com o primeiro software brasileiro para ensino a distância. O produto fez sucesso e, há pouco tempo, começou a ser recomendado pela Microsoft, a maior empresa de programas para computador do mundo, a clientes interessados em implantar sistemas desse tipo de ensino. A MHW deve faturar neste ano mais de 4 milhões de reais e Madruga, que mora no Rio de Janeiro, passou a viajar com freqüência para a cidade americana de Boston, onde negocia com interessados em investir em sua empresa. "Estivemos perto de desistir", diz ele. "Foi preciso muita garra para levar o negócio adiante."

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